2024-06-21 (IPMA)
Decorreu no início de junho (4 a 6) em Cádiz (Espanha), a segunda reunião de coordenação do projeto AZA4ICE - Allocated Zones for circular Aquaculture to trigger the transition to an Inclusive and Circular Economy in aquaculture sector fostering new business opportunities and eco-consciousness society (Zonas atribuídas para aquacultura circular, para desencadear a transição para uma economia inclusiva e circular no sector da aquacultura, fomentando novas oportunidades de negócio e uma sociedade eco-consciente). Entre as várias apresentações, destaque para a apresentação da metodologia para identificar zonas adequadas à aquacultura sustentável, assim como a adequação das espécies ao local, através de modelação. O IPMA esteve representado nesta reunião pela investigadora Laura Ribeiro. No caso de Portugal, o caso estudo irá incidir sobre a Ria Formosa.
A Universidade de Patras é o promotor do projeto AZA4ICE, o consórcio é formado por 11 parceiros, provenientes de 8 países europeus. O IPMA participa neste projeto com elementos de várias divisões. São parceiros associados do IPMA, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA – ARH ALgarve) e a Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
O projeto AZA4ICE aborda os desafios de sustentabilidade da aquacultura na zona do Mediterrâneo, promovendo práticas inclusivas e circulares. O projeto AZA4ICE baseia-se na cooperação transnacional e na troca de conhecimentos transfronteiriços, sendo pioneiro no planeamento espacial da aquacultura circular para além dos métodos produtivos já existentes nas zonas marinhas costeiras; pretende definir e testar Zonas Atribuídas para a Aquacultura Circular em águas junto à costa, rias e águas interiores. Através do envolvimento das partes interessadas e do desenvolvimento de planos de ação, o projeto fomenta o diálogo e cria novas oportunidades de negócio, ao mesmo tempo que constrói uma sociedade eco-consciente. Os resultados do projeto AZA4ICE são benéficos para a sociedade, sendo valorizados pelas autoridades públicas, pelo sector privado e pelo meio académico.
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