2017-02-16 (IPMA)
Foi há 76 anos, a 15 de Fevereiro de 1941, que o País foi varrido de forma muito violenta por uma depressão muito cavada que passou a ser conhecida como o “ciclone de 1941”.
O território do continente sentiu a influência da depressão, que se deslocou para nordeste ao longo da costa Portuguesa, provocando em todo o território ventos muito fortes e precipitação elevada, causando “enormes prejuízos, alguns irreparáveis, que comprometeram seriamente a economia nacional” (em, Boletim Mensal, Ministério da Economia, Serviços de Meteorologia, Nº50, 2ª série, Fevereiro de 1941).
O processo evolutivo desta depressão pode ser classificado como ciclogénese explosiva, com os valores de pressão a descerem acentuadamente em 24h, nomeadamente em Coimbra, onde a variação da pressão em 24h foi de 48,5 hPa, tendo-se registado entre as 15h do dia anterior e as 15h do dia 15, uma variação de 987,0 hPa a 938,5 hPa, respetivamente (valores de pressão registados ao nível da estação).
Em Lisboa foi registado um valor de rajada de 129 km/h, Coimbra registou 133 km/h e no Porto, Serra do Pilar, 167 km/h, momento em que o anemómetro se avariou.
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