Morreram cerca de 500 pessoas, grande número de casas ficaram gravemente danificadas e foram destruídos muitos quilómetros de infra-estruturas... (SNPC)
Tratou-se de um dos mais violentos temporais jamais registado na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Era sábado e, entre as 18 e as 24 horas, registaram-se 92 milímetros de pluviosidade. Uma cheia inusitada do Tejo fez 500 mortos e milhares de desalojados, sobretudo em Loures. A tragédia assumiu tais proporções que, dizem os jornais da época, "havia cadáveres a boiar"... (Arquivo jn.pt, 2002/09/07)
Lama Mortal - Há prédios ruídos, carros arrastados, barracas desfeitas, animais afogados, milhares de desalojados e sobretudo centenas de mortos - 427 segundo dados oficiais, 458 segundo o balanço da imprensa, muitos mais segundo a especulação que a censura causa. É de todo o modo uma enorme tragédia a cheia da Grande Lisboa na madrugada de 26 de Novembro de 1967. Um manto de lama e pedras desce dos montes para cobrir casas, bairros e até aldeias inteiras.
A região de Vila Franca de Xira é a mais sacrificada (morrendo na povoação de Quintas a maioria da população)mas o número de vítimas em zonas de intensa construção, como Loures e Oeiras, faz supor que o planeamento teria poupado vidas... (Portugal Século XX, Joaquim Vieira)
Nota: Informação recolhida nos arquivos do SNMG e IM, I.P..