Carapau-branco – Trachurus trachurus
Equivalente noutro idioma
- Atlantic horse mackerel ( )
- Chinchard ( )
- Jurel ( )
Identificação
Corpo alongado e ligeiramente comprimido; duas barbatanas dorsais; uma fiada completa de escudetes ao longo da linha lateral com uma inflexão muito marcada ao nível dos espi¬nhos anais; linha lateral acessória terminando entre o 19º e 31º raios moles da segunda dorsal; coloração cinzento – esverdeado ou azulado no dorso, flancos e ventre prateados.
Biologia
Espécie de crescimento rápido nos primeiros anos, atingindo cerca de 20 cm no seu primeiro ano de vida, tem uma longevidade superior a 20 anos. Apresenta uma fecundidade indeterminada (postura seriada) e uma época de reprodução alargada (principalmente entre Dezembro e Março) - está apto a reproduzir-se a partir dos 2 anos. Alimenta-se preferencialmente de pequenos crustáceos (zooplâncton) mas vai diversificando as presas à medida que cresce, alimentando-se também de crustáceos maiores, outros peixes e cefalópodes (lulas) quando atinge cerca de 30 cm de comprimento. Sendo uma espécie abundante é frequente na dieta de peixes carnívoros, tubarões, golfinhos e aves marinhas.
Distribuição e Habitat
Pesca
A pescaria de carapau é das mais importantes em termos de valor económico dos desembarques na ZEE continental, só sendo ultrapassada pelas pescarias de polvo e sardinha. É capturado ao longo de todo o ano, sendo pescado sobretudo pela frota de arrasto dirigida a peixes demersais. É também capturado pela frota de cerco e arte da Xávega (principalmente tamanhos pequenos) e com redes de emalhar/tresmalho (principalmente tamanhos grandes). As estimativas de rejeições de carapau na frota de arrasto indicam que estas são negligíveis.
Artes de Pesca
- Arrasto
- Rede de Cerco
- Rede de Emalhar
- Arte Xávega
Portos de Desembarque
- Viana do Castelo
- Póvoa de Varzim
- Matosinhos
- Aveiro
- Figueira da Foz
- Nazaré
- Peniche
- Cascais
- Sesimbra
- Setúbal
- Sines
- Lagos
- Portimão
- Olhão
- Tavira
- Vila Real de Santo António